Há perto de trinta anos, durante uma das muitas caçadas que reunia os caçadores da Nave do Barão, o Arménio e o Aníbal avançaram com a feliz ideia de juntar as peças de caça para se fazer um petisco, convidando algumas pessoas da aldeia.
As duas dezenas de caçadores, novos e velhos, juntaram os coelhos e perdizes caçados nesse dia e foram pedir à Suzete, dona do Café Barão e cozinheira afamada, para fazer o jantar onde se reuniram não só os caçadores mas também alguns residentes na aldeia.
Estávamos perto do Natal e ano após ano este jantar convívio foi fazendo parte das tradições de Natal da Nave do Barão e alargado também à participação feminina.
Anos mais tarde a iniciativa passou a ser promovida pela Associação Cultural os Barões e com a criação da Associação de Caça e Pesca da Nave do Barão, passou para esta organização de caçadores a realizar este momento de agradável convívio.
Nos últimos anos, com a criação da reserva associativa, os agricultores proprietários dos terrenos, passaram a ser convidados para esta refeição colectiva, completamente suportada pelo orçamento da Associação de Caçadores.
Nos primeiros tempos os convivas eram coroados com coroas de louro, imitando os gregos e romanos antigos, que distinguiam assim os seus heróis.
Mais recentemente a coroa de louros foi substituída por coroas em papel metalizado, numa leve evocação dos réis magos.
Para dar mais animação a este momento festivo, que reúne anualmente mais de meia centena de convidados, surgiu a ideia da entrega de prémios simbólicos para distinguir os caçadores mais bem sucedidos mas também aqueles com menos sucesso.
Nesta edição de 2009 projectaram-se filmes de vídeo enviados pelo Sérgio, que se encontra nos USA, relativos a caçadas realizadas há algumas décadas.
Foi muito emocionante ver no ecrã alguns companheiros, que devido ao avançar da idade ou infortúnios da vida, partiram para o eterno descanso.
Que repousem em paz esses estimados amigos.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)